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terça-feira, 5 de julho de 2011

Biocombustíveis x Alimentos (Impactos positivos)

Os biocombustíveis têm alguma coisa a ver com os alimentos que compramos? 
         Enquanto no Brasil o álcool é feito a partir de apenas dois terços da área de cana-de-açúcar plantada, nos EUA o bioetanol é feito basicamente de milho, apesar do balanço energético muito menor desta cultura na produção de biocombustíveis em relação à cana (1:1,4 do milho; 1:8,5 da cana).
No caso do biodiesel, apesar de estarmos produzindo basicamente a partir da soja, temos feito investimentos em pesquisas de culturas que em nada, ou em muito pouco, se relacionam com a alimentação humana como a mamona, macaúba, palma (dendê), algodão (caroço), Pinhão manso dentre outras.


Aumento da demanda         
       Pela esta mesma lei do capitalismo, os preços podem subir tanto para um mercado quanto para o outro. Se houver mais demanda de um lado, haverá uma elevação no preço do outro, até o equilíbrio do mercado.


Diminuição na produção de alimentos         
         Esta euforia inicial dos agricultores brasileiros de substituição de culturas tradicionais pelas utilizadas na produção de biodiesel e etanol, é muito natural. O resultado imediato é a elevação dos preços dos alimentos, mas, a longo prazo, a tendência natural do mercado é o equilíbrio destes preços em patamares bem mais realísticos que os deste inicio.


[Biodiesel+0041.jpg]
Desmatamento de florestas         
         O crescimento no percentual de desmatamento da Amazônia, que há cinco anos seguia tendência de diminuição, nada tem a ver com o aumento da área plantada de cana-de-açúcar. A área de cana-de-açucar brasileira tem crescido principalmente sobre terras degradadas, antes ocupadas pela bovinicultura.
Devemos ressaltar, ainda que as áreas ocupadas com gado, hoje, no Brasil perfazem um total de próximo de 220 milhões de hectares com um rebanho de aproximadamente 200 milhões de cabeças, dando uma ocupação (densidade) de 0,9 cabeças/ha de media nacional, o que é muito baixa. Porém, em São Paulo, já ultrapassa 1,2 cabeça/ha. Se esta media nacional passar para 1,4 cabeça/ha, por exemplo, haveria uma liberação de mais de 40 milhões de ha de pastagens, ou seja, 8 vezes a área atual ocupada com cana para álcool.



(Leia mais em: http://biocombustiveis-brasil.blogspot.com/2008/05/biocombustveis-x-alimentos-2.html)

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